Infelizmente, o dito popular é, ao menos, uma meia-verdade. O ano só começa, mesmo, depois do Carnaval. Uma, porque é uma importante festa, que realmente faz parar parcialmente as grandes cidades do país. Duas, porque os negócios dependem das pessoas, e quando o foco se distribui, os negócios perdem o ritmo.
Não que eu concorde com isso, pelo contrário. Não concordo com nada que faça a roda parar de girar.
Mas assim é no comércio, na indústria e nos serviços. Salvo em algumas regiões conhecidas por não cultivarem nenhuma admiração por este tipo de festa.
Independente, agora, em março, não há mais desculpas, e a coisa tem que andar. A economia precisa, e merece crescer, até para puxar o trem do desenvolvimento, há quatro anos parado, ou até andando de ré.
Nossa cidade precisa de mais investimentos, mais empreendedorismo e mais coragem, porque só através disso teremos mais empregos.
E 2018 está aí para isso, servir de palco para uma tentativa nossa de voltar a crescer. Temos mais uma chance de mudar o rumo da nossa cidade, sem insistir tanto em colocar a culpa no setor público, por mais que ela exista e seja grande.
O ano promete ser diferente dos últimos, é o que dizem os especialistas. São projeções que encontrarão amparo - ou não -, nas atitudes nossas, em cada uma delas, por mais simples que pareçam.
Vender, comprar, administrar e contabilizar. Enfrentar a cada dia. Consertar, modificar, inovar. Ações cotidianas, que tanto na vida pessoal como profissional, são as que transformam.
Está aí a palavra: transformação! É a que mais rima com 2018. Um ano muito anunciado e esperado, não pela eleição, muito menos pela Copa, mas por significar o fim - ou o desejo disso, de um ciclo muito difícil pelo qual passamos, aqui em Santa Maria, e em todos os cantos do país.
Até vale para a política também. O voto será transformador, o que, diga-se, nada tem a ver com radical. O voto será o porta-voz de uma escolha, acredita-se, mais serena e inteligente. O que você quer do país? Veja quem representa a sua voz, e vote. Só cuide bem a resposta, porque ela vai lhe acompanhar por quatro longos anos.
Mas voltando ao geral, é isso. 2018 está começando e quer que você se apresente a ele. Mostrando convicção e disposição, ele lhe será útil, e talvez entre na sua história como o ano da virada.
É frase repetida, mas a utilização de marcos, datas, momentos, para gerar motivação, é algo recorrente nos meios empresarial, acadêmico, e até na esfera pública. Não há pecado nisso E não há pecado em acreditar que o novo ciclo será melhor que o anterior. Até traz sorte.